Primeiro passo: você pode ser um agente transformador da realidade
“Tudo o que vemos ao nosso entorno foi construído por pessoas, como nós”
– Steve Jobs, fundador da Apple
Tudo o que é construído no nosso mundo é feito por pessoas que vivem problemas reais, tal qual eu e você.
Não fixe a ideia absoluta de que você precisa ser especialista no micro para atingir algo macro. Você pode sim ser um agente de transformação de saúde, só é preciso ter um olhar analítico da realidade que te cerca.
Desapegue-se da ideia de que para formar uma startup de sucesso, você precisa ser um gênio. Não. O mundo está cheio de ideias, a diferença está na execução. Procure as melhores ferramentas e os melhores lugares para definitivamente tirar a sua ideia do papel.
Segundo passo: foque no problema; não na solução
“Apaixone-se pelo problema e não pela solução.”
– Uri Levine, fundador do Waze
Assim, vamos ao passo seguinte para desenvolver startups, seja na saúde, seja em qualquer outro setor: antes de pensar nas soluções, precisamos pensar nos problemas que queremos resolver.
A grande maioria das startups morrem porque não atendem as necessidades reais das pessoas, ou seja, estão fixadas em determinada ideia e não compreendem a fundo o problema que estão tentando resolver.
Ao pensar em múltiplas soluções, pode haver um distanciamento de uma resolubilidade efetiva para a realidade. Entretanto, quando você entende todos os aspectos do problema, a sua solução é muito mais certeira.
No entanto, não basta só entender o problema, mas também fazer o seu mapeamento, entender todos os aspectos sociais, culturais, individuais que os englobam.
Terceiro passo: comece sempre pelo MVP
Uma ideia tirada do plano imagético e colocada no concreto pode se perder facilmente.
Você simplesmente pensar em um problema, encontrar uma solução e já colocar em prática, pode te levar a dar muitas voltas, no âmbito prático. Além disso, pode ser extremamente custoso em termos financeiros e nem sempre trazer o retorno esperado.
Para saber a viabilidade do seu projeto, você precisa de um MVP (produto mínimo viável), que é uma maneira para ver se aquilo que você pensou faz sentido para a realidade das pessoas envolvidas na vida de quem você quer transformar.
No entanto, fazer um MVP não é tão simples quanto parece. É necessária uma metodologia precisa, com o objetivo de definir a viabilidade de determinado projeto.
Para saber mais acerca da construção do MVP acesso o terceiro dia da Health Innovation Week 2021.

Quarto passo: comece agora
“Ninguém começa no LVL 100, o que importa é o Delta”
– Masanori Aikawa, Professor Harvard Medical School
Você pode sentir que não está 100% pronto para empreender e, muito provavelmente, não está. Saiba colecionar aprendizado e conhecimento ao longo do processo. Saia da inércia.
Não importa onde você está, mas sim onde você quer chegar.
Mas, para chegar em qualquer lugar, você precisa dar a largada. A sua evolução está no processo mas você precisa começar. Quanto antes começar melhor.
Lembre-se de que se a cadeira que você está sentado está incomodando, então levante-se e busque o que pode melhorar o seu conforto.
A jornada será longa, com múltiplos obstáculos e barreiras, mas a recompensa fará todo o esforço valer a pena para você.
Quinto passo: não tenha medo de errar
Você tem que agir e estar disposto a falhar. Se você tem medo de fracassar, não irá muito longe”
– Steve Jobs, fundador da Apple
Ao iniciar um novo projeto, estamos entrando em um território desconhecido e desafiador. Assim, é comum o receio e a aversão em cometer erros. No setor da saúde, esse medo de errar e falhar é ainda mais pronunciado.
Você vai errar ao longo da sua trajetória. Entretanto, você pode aprender a evitar ao máximo cometer esses erros, aprendendo com as suas próprias falhas e também com as falhas dos outros.
Pergunte, discuta, questione, seja proativo. Com isso, novas oportunidades podem até surgir, mas quando você vai atrás e busca por elas, a chance de encontrar mais “sorte” pelo caminho, é muito maior.
Por isso, aumente a sua probabilidade e coloque a estatística a seu favor. Vá atrás, pergunte, participe. Não tenha medo de fracassar porque assim você nunca fará nada de diferente.

Sexto passo: utilize metodologias confiáveis
Apesar da jornada empreendedora ser extremamente prática, é imprescindível recorrer a metodologias confiáveis com o objetivo de diminuir as chances da sua startup não vingar e/ou falhar em etapas precoces.
No Hackmed, utilizamos a metodologia certificada e validada do MIT Hacking Medicine, pautada em 3 pilares principais:
- MULTIDISCIPLINARIEDADE – tenha em sua equipe uma pluralidade de pessoas que agreguem na resolução do problema, que tenham ideias fora da sua caixa e amplifiquem o processo criativo.
- RESOLUTIBILIDADE PRÓPRIA – Pense em resolver problemas da sua realidade, não necessariamente que precisam ser seus, mas sim, que estejam de alguma maneira na sua vida. Tenha contato com ele, se apaixone pelo seu problema.
- VISÃO AMPLIFICADA – Nunca pense que “As coisas sempre foram assim”, busque resolver problemas antigos sob uma nova perspectiva. Tenha uma nova ótica e amplifique o seu olhar.
Conclusão
Juntar todos esses aprendizados não é fácil, você pode seguir muitos rumos mas um rumo com metodologia pode te levar a pontos muito mais rápidos e certeiros.
Tirar a sua ideia da gaveta não é nada fácil, por isso acreditamos que estar em um ecossistema diverso e com multiplicidade de pessoas e de conhecimentos, é um fator essencial na sua jornada empreendedora
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Afinal, #somostodospacientes
