Antes de começarmos a falar propriamente sobre marketing digital, reflita:
Será que é possível estar envolvido no mercado de comunicação sem perceber que está?
Ao longo da nossa discussão hoje, vamos abordar os pontos importantes na área de marketing e de publicidade, fala das mudanças ocorridas nos últimos anos e dos caminhos para os quais o mercado tende a seguir com a influência da tecnologia.
Um pouco de história…
Para entender os padrões atuais é preciso revisitar a história, sempre foi e ainda é necessário entender os mecanismos de ação e compra dos consumidores, para sugerir o que poderia ser feito de melhoria durante o desenvolvimento de um produto para que ele se tornasse visível no mercado.
Um cenário constante há não muito tempo, era o de reuniões familiares na frente de uma televisão, com todos sentados assistindo ao mesmo programa. À medida que a tecnologia evoluiu, os controles remotos chegaram às mãos das pessoas e a troca de canal passou a ser feita do sofá, o que aumentou de certa forma o poder do indivíduo sobre o que assistia.
Mas a tecnologia não parou, os dispositivos continuaram se desenvolvendo cada vez mais, e mais rápido, e atualmente existem incontáveis deles, que são utilizados por gerações que nasceram imersas em tecnologias que pessoas com 40 anos ou mais, conheceram na vida adulta.
Os conflitos no modo de uso das gerações
Isso gera um ambiente com uma individualidade muito grande, que faz com que as formas de comunicação e interação tenham dinâmicas muito distintas do que aquelas de 20 anos atrás. Cada indivíduo, incluído ou não nos padrões de sua geração – porque há exceções – interage de um modo com a tecnologia, e ela tem o poder de moldar o consumo da nossa sociedade.
Há pouco tempo existe um certo receio e até uma revolta das pessoas contra a publicidade. Hoje é possível, por exemplo, definir os parâmetros de um navegador de internet para que ele fique sem anúncios. Em alguns cliques todas as publicidades são removidas.
Isso dificulta o acesso das empresas a essas pessoas, já que grande parte dos anúncios aos quais elas são expostas atualmente, estão presentes na internet.
O acontece com as grandes empresas
Pensando em empresas gigantes e tradicionais como a Coca-Cola, que existe por conta da publicidade, surgem questionamentos sobre como é possível se manter no topo do mercado em um universo sem anúncios – como o caso dos navegadores.
A Coca-Cola nasceu como um remédio para a azia e se torno um sinônimo de matar a sede. Para isso ela não lança mão apenas do refrigerante que carrega o nome da marca, e já incorporou várias outras bebidas à sua carta de opções. O lema da empresa é ser uma fonte de matar a sede das pessoas, não importa qual líquido seja o responsável por isso. Além dessa base, a empresa ainda lucra com licenciamentos, como acontece com as roupas que estão espalhadas por todos os cantos.
Além da Coca-Cola, várias outras gigantes tem em posse um portfólio de produtos diversificado, para garantir renda de variadas formas.
A publicidade hoje
Hoje a publicidade vende performances, se trata da entrega de uma promessa, como acontece com medicamentos como Cialis e Xenical, cujas promessas são muito pontuais quanto a finalidade e funcionamento, e que de fato, entregam isso.
O mesmo acontece com o Google, cujo motor de busca dá resultados para qualquer termo que seja pesquisado nele. Setores diferentes, produtos diferentes, mas que sobrevivem com a mesma ideia, performance.
Atualmente uma pessoa é exposta a mais de 5 mil anúncios por dia, e cada vez mais os anunciantes buscam falar melhor e mais alto, se adequando aos diferentes tipos de consumidores.
A publicidade tem mudado bastante e vários conceitos antigos caíram por terra com o advento do digital. A base que antigamente era Produto, Marca, e Comunicação.
Passou a ser, atualmente, Produto, Momento, e Pessoa.
É preciso indicar o produto certo, no momento correto, para a pessoa certa. A assertividade precisa ser enorme, e no momento, todo investimento precisa gerar retorno rápido, o que só é possível quando esses três pilares acontecem.
Nessa publicidade o que está errado é o momento, porque a pessoa não tem uma máquina de café e nem uma cápsula no ponto de ônibus. O anúncio deveria estar mais próximo do local de consumo, para atingir a pessoa certa no momento certo.
Os 4 P’s do Marketing
O marketing antigo tinha sua base em:
- Produto
- Ponto de venda
- Promoção
- Preço
Enquanto o atual se baseia em:
- Personalização – ouvir a opinião do consumidor e dar a ele a opção de escolha, gerando relevância;
- Participação – criar um ambiente de comunidade, recompensando a participação;
- Pessoa a pessoa – as mensagens de marketing são sociais, críveis, mais fáceis para serem compartilhadas;
- Modelo preditivo – o marketing que aprende com a interação com os consumidores.
O modelo de hoje antecipa e interage com os consumidores, a comunicação com o usuário é recorrente e mais sútil.
Fonte: Participação Hackathon Hackmed 2021 Eduardo Paschoal – especialista em marketing e mestre em comunicação pela Faculdade Cásper Líbero. É um profissional credenciado por sua vasta experiência no mercado, possuindo no currículo grandes players de seus segmentos, como a Abril, UOL, ESPN, Itaú, Raízen, Maple e vários outros. Está envolvido no meio do marketing há cerca de 33 anos e atualmente aplica seu conhecimento para entender as melhores formas de iniciar, manter e alavancar campanhas, com a presença cada vez mais forte e impactante da tecnologia.
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